segunda-feira, 2 de maio de 2011

पस्संदो एम् frente

O problema da terra no Brasil e as tarefas da revolução agrária
O movimento camponês combativo segue avançando, sustentando a bandeira de luta sem trégua contra o latifúndio e as tomadas de terras se multiplicam por todo o país. Em muitas áreas camponesas, as massas organizadas dão continuidade ao processo iniciado com as tomadas de terra, organizam a produção coletiva nos Grupos de Ajuda Mútua. São constituídos os Comitês de Defesa da Revolução Agrária e as Assembléias do Poder Popular, órgãos de poder político das massas, que passam a dirigir todas as atividades políticas, econômicas e culturais nas áreas. A aliança operário-camponesa vem sendo forjada passo a passo nestas lutas, com o apoio e participação direta de operários. Recentemente, uma grande ponte foi construída no norte de Minas Gerais, com os recursos e o trabalho voluntário e coletivo de centenas de campomeses e com o apoio de vários operários que se deslocaram de Belo Horiizonte: a “Ponte da Aliança Operário-Camponesa”.
Enquanto as massas de camponeses se levantam em luta, o velho Estado aprofunda sua política reacionária de fim dos “assentamentos” e promoção de despejos, acionando todo o seu aparato repressivo, promovendo campanhas de difamação e criminalização do movimento camponês.
As dificuldades que os camponeses estão enfrentando aumentam ainda mais com a ação dos oportunistas infestados no seu meio (as direções do MST, Contag e outros) que como agentes do governo e cúmplices desta política do governo, além de se calarem frente a traição do PT e Luiz Inácio aos camponeses, jogam para a desmobilização. Isto porque estão recebendo altos cargos no Incra em todo o país e muita verba do governo para seus projetos.
Governo Lula é a comproprovação da falência da reforma agrária do velho Estado
Mas nada como os cinco anos de governo do oportunismo, com Luiz Inácio à cabeça, para comprovar o fracasso da “reforma agrária” do velho Estado brasileiro. A verdade é que não existe reforma agrária nenhuma e o pouco que estão fazendo em nome de reforma agrária é botar gente cadastrada no lugar dos que abandonam os lotes por falta de condições de sobrevivência. A verdadeira política agrária do atual governo, como dos anteriores, é de beneficiar o agro-negócio, é fortalecer o latifúndio, é dar somas astronômicas de dinheiro para eles. Com a demagogia de crédito para a agricultura familiar Lula diz que ninguém fez pelo campo como ele está fazendo. Realmente, os latifundiários e a burguesia agrária nunca foram tão beneficiados como agora. A política de exportações levou a produção de soja e cana a aumentar tanto que o preço da terra foi lá pra cima. Os latifundiários se viram ressuscitados e fortalecidos com o crescente arrendamento de terras.
Quanto aos camponeses pobres e sem terra o que se viu foi a proteção do “direito” dos latifundiários e a perseguição do movimento camponês combativo. Enquanto mais de 260 camponeses foram assassinados nos últimos quatro anos, a política de “Paz no campo” com sua “Força tarefa” só reprimiu os camponeses. Os oportunistas tem provado que são bons mesmo é para desarmar os camponeses para torná-los presas fáceis do aniquilamento pela pistolagem e pela polícia a serviço do latifúndio. Esta é a verdadeira reforma agrária do PT, PCdoB, PSB, PMDB, etc.
A questão agrária




Ao longo de quase cinco séculos de latifúndio, o problema da propriedade da terra no Brasil só se agravou. A terra no Brasil encontram-se concentrada praticamente nas mãos de um pequeno número de latifundiários, que exploram e oprimem milhões de camponeses, que por sua vez ou possuem muito pouca terra ou nenhuma terra.
Hoje, a concentração da propriedade da terra no país evoluiu para a absurda situação em que um ínfimo número de latifundiários (2% ou 22 mil) detêm mais da metade (200 milhões de hectares) das terras tituladas do país, enquanto o restante está distribuído para médios e pequenos proprietários que são quase 5 milhões. Além do que, um número gigantesco de camponeses, quase milhões de famílias não possuem terra nenhuma.
Esta gigantesca concentração de terras nas mãos do latifúndio foi resultado de séculos de escravidão e servidão, aprofundada com o desenvolvimento de uma classe feudal e um capitalismo burocrático atrasado gerado da junção da grande burguesia, dos latifundiários com o imperialismo e a seu serviço. O velho Estado reacionário dá todas as garantias para que esta classe de latifundiários prossiga existindo como um parasita, vivendo às custas da miséria e sofrimento sem fim de milhões de camponeses, condenando ao atraso a nação e o nosso povo à escravidão. É pois, sobre bases podres e carcomidas que se apóia o capitalismo burocrático no Brasil e seu o velho Estado reacionário.
A questão da terra no Brasil, ao contrário do que afirmam a reação, os acadêmicos burgueses e todos oportunistas, segue sendo de importância fundamental para a solução de grandes problemas nacionais e é a questão basilar para o alcance de uma verdadeira democracia. Não é por acaso que a luta pela terra vem crescendo a cada dia a ponto de as próprias classes dominantes, com seus governos de plantão, terem que tocar a questão como ponto central em suas políticas de governo, e claro, não para alterar nada em relação a sua estrutura, mas como tentativa de paralisar o crescente e combativo movimento camponês.



É o que fica evidente com o ascenso do chamado agronegócio e com a corrida para o plantio da cana. Mais que nunca a questão agrária se reafirma como o grande problema nacional, base sobre a qual se reforça o repouso da dominação imperialista sobre o País. Para a grande burguesia e para os diferentes setores latifundistas, a alteração da estrutura fundiária no país é inaceitável, é fator chave na reprodução do capital, por estar ligado diretamente ao problema da formação do valor dos salários. Assim, como sempre foi, as classes dominantes seguem empregando todas as formas de violência para impedir qualquer reforma, seja ela a mais superficial, combinando a ação jurídica e policial-militar do velho Estado com a dos bandos de pistoleiros e para-militares na repressão, assassinatos seletivos e massacres em massa. Nos últimos vinte anos mais de duas mil pessoas entre camponeses, advogados, religiosos, foram assassinados no campo. Dois massacres selvagens, Corumbiara-1995 e Eldorado dos Carajás-1996, vieram à tona não deixando qualquer dúvida sobre o peso que a questão da terra tem e o grau de contradição que representa na luta de classes em nossa sociedade.
O Programa Agrário de transformação radical do campo
A Liga Operária, enquanto organização classista de combate dos operários, juntamente com o movimento camponês combativo, a Liga dos Camponeses Pobres e outras pequenas organizações independentes, defende a união de trabalhadores do campo e cidade, para a defesa radical dos direitos do povo. E para levar a cabo esta grande luta em nosso país, é necessário que o movimento sindical classista, unido ao movimento camponês combativo, tenha uma compreensão profunda sobre esta realidade para estabelecer e desenvolver a mais profunda e sólida aliança operário-camponesa, força determinante para realizar as grandes transformações pendentes, a começar pela questão agrária, que as massas empobrecidas e a nossa pátria exigem e necessitam. Para alcançarmos o nosso objetivo, o da derrubada deste velho Estado, a destruição desta farsa de democracia e a construção de uma nova sociedade, o povo brasileiro necessita forjar nas lutas combativas a sua vanguarda, construir e aplicar o programa de transformações radicais da sociedade.
Esta estrutura fundiária de alta concentração da terra, que impede qualquer progresso dos trabalhadores e independência da nação só pode ser modificada através do processo revolucionário. Isto faz com que a Revolução Agrária se constitua na primeira etapa de toda a transformação em nosso país . Ela ataca a contradição mais aguda, a mais antiga da nossa sociedade, a que opõe milhões de camponeses sem terra ou com pouca terra aos latifundiários.
As bandeiras de luta para a destruição do latifúndio e a conquista da terra, foram sistematizadas no Programa Agrário de transformação radical no campo,formulados a duas mãos com a Liga Operária e estabelecido no 1º Encontro Nacional do Movimento Camponês Combativo no ano de 2006. O Programa Agrário Revolucionário é um conjunto de tarefas a serem resolvidas e de medidas a serem implementadas para transformar, desde já, por completo a vida dos camponeses pobres sem terra e com pouca terra e de outras camadas populares do campo.
Os 4 pilares fundamentais do Programa Agrário
Partindo das reivindicações imediatas e gerais dos diferentes setores do campesinato, pequenos produtores e assalariados, temporários (como os bóias-frias) e escravizados e semi-escravizados, questões já presentes no Programa Geral de Resistência dos Trabalhadores, considerando que o problema fundamental e basilar do agrário é a questão da propriedade da terra, o programa agrário para realizar as transformações radicais exigidas supõe a destruição total do latifúndio e entrega imediata de parcelas da terra aos camponeses pobres sem terra ou com pouca terra.
Este programa se apóia em 4 pilares fundamentais que resumidamente são:

1 – A destruição do latifúndio, parte por parte, e entrega das terras aos camponeses pobres sem terra ou com pouca terra, através das tomadas de terras e fortalecimento do movimento camponês combativo;
2 – A libertação das forças produtivas do campo nas áreas tomadas do latifúndio, através da eliminação de todas as relações de produção baseadas na exploração do homem e substituição delas por formas cooperadas. A organização em formas associativas das parcelas individuais em diferentes níveis de cooperação segundo sua experiência, desde os Grupos de Ajuda Mútua (forma elementar) até as formas superiores de cooperação, passando por outros níveis de formas cooperativas. Adoção de meios de produção e instrumentos de trabalho mais avançados e das técnicas mais modernas. Organização do sistema de produção, distribuição, comercialização, abastecimento e troca entre as diversas áreas e regiões, da infra-estrutura como armazéns, transporte, estradas, pontes, saneamento básico, etc.
3 – Organização e exercício do Poder político das massas nas áreas tomadas. Organização das diversas formas da participação das massas nos diferentes níveis para a tomada de decisões e do seu autogoverno (Assembléia do Poder Popular e o Comitê de Defesa da Revolução Agrária). Organizar a nova Escola Popular baseada nos três princípios de: estudar, trabalhar e lutar (investigação científica, produção e luta de classes) para liquidar o analfabetismo e promover a elevação do conhecimento científico e técnico de todos, organizando a vida cultural, suas diversas manifestações. Organizar um sistema popular de saúde preventiva e curativa(policlínicas). Organizar o sistema de autodefesa de massas. Organizar a administração das coisas e da vida social e o tratamento e resolução dos conflitos no seio do povo.
4 – Com o avanço da Revolução Agrária em todo País e maior desenvolvimento da Nova Democracia, se efetuará a estatização das grandes empresas capitalistas rurais e controle de sua produção e gestão pelos trabalhadores.
Fonte: http://lutaclassista.wordpress.com/2007/09/19/o-problema-da-terra-no-brasil-e-as-tarefas-da-revolucao-agraria/

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Marcadores: MST, Questão Agrária
Censo do IBGE favorece revisão de índice de produtividade
Por Mauro Zanatta - De Brasília
O novo Censo Agropecuário divulgado nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fortaleceu a defesa da revisão dos índices de produtividade do campo para fins de reforma agrária.
Nos bastidores do governo, quem defende a medida argumenta que a revisão será feita com base nos dados mais conservadores do Censo de 1996 e não pela produtividade mais elevada expressa na recente pesquisa do IBGE, que usa indicadores de 2006. O levantamento apontou uma elevação de 32% no rendimento médio das 12 principais lavouras do país. "terra é um meio de produção limitado. Se aumentou a produtividade, por que não atualizar os índices?", questiona o presidente do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart.
Pelos cálculos do Incra, apenas 50 mil dos 5,17 milhões de estabelecimentos rurais estariam sujeitos à desapropriação por insuficiência de produtividade. "É bobagem dizer que vão perder as terras. Esses índices são um indicador que estimula a produção", afirma Hackbart.
Na comparação entre os Censos de 1996 e de 2006, as lavouras de soja, carro-chefe da produção nacional, tiveram uma elevação de 11,5% na produtividade. A cana-de-açúcar teve aumento de 10,9% no período. A produtividade da laranja deu um salto de 18,7% e o milho, de 47,7%. "Temos que dar um destino correto à terra. A Constituição subordina a posse ao cumprimento da função social. No privado e nos assentamentos também", afirma o presidente do Incra.
A proposta do governo de revisão dobra os índices em alguns casos. Mas, ainda assim, as exigências ficariam longe da produtividade atual. A soja em Sorriso (MT), por exemplo, tem hoje um índice de 1,2 mil quilos por hectare. O governo quer dobrar a exigência, mas a região ostenta um índice de 3.062 kg/ha, aponta a média da última década. No novo Censo, a média nacional é de 2.602 kg/ha. Para o algodão produzido em São Desidério (BA), a proposta é dobrar o índice para 600 kg/ha, enquanto a média apurada é de 3.975 quilos. No Censo, foi de 2.986 kg/ha. Pela proposta do governo, o milho de Lucas do Rio Verde (MT) teria que produzir um mínimo de 2,6 mil kg/ha, o dobro do índice atual. A produtividade apurada na década é de 4.051 kg/ha. No Censo, o rendimento nacional chegou a 3.606 quilos. "Quer dizer, estamos muito longe de exigir um índice muito acima do razoável" defende Rolf Hackbart.
A bancada ruralista no Congresso rejeita qualquer conversa sobre revisão de índices e o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, recorreu ao seu partido, o PMDB, para evitar a assinatura de uma portaria com a atualização imediata desses indicadores. O PMDB fechou questão contra a revisão. O PT revidou ao divulgar nota favorável à medida. A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) aprovou, na Comissão de Agricultura do Senado, um projeto que tira do Executivo o poder de revisar os índices e submete o processo ao Congresso.
A pressão parece ter começado a surtir efeito. A bancada ruralista pede calma nas discussões. "O governo tem que ter parcimônia nesta questão. Um setor que segura as pontas da balança comercial, gera muito emprego e alimenta a população não pode ser emparedado dessa forma", afirma o deputado Homero Pereira (PR-MT), um dos líderes ruralistas mais influentes no Congresso.

De outro lado, o Movimento dos Trabalhadores sem terra (MST) pressiona ao afirmar que a proposta de criação de uma CPI para investigar a origem de seus recursos é uma retaliação direta pela defesa dos novos índices. "Vamos continuar a luta pela atualização dos índices, que estão defasados desde 1975. Precisamos de medidas concretas para enfrentar a concentração de terras", disse ontem a coordenadora nacional do MST, Marina dos Santos. O Senado enterrou ontem a CPI por falta de assinaturas mínimas para sustentar o pedido.
Fonte: Jornal Valor Econômico, 02.10.2009
Postado por Claudemir Mazucheli às 00:10 0 comentários
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Marcadores: Indices de Produtividade, Questão Agrária
domingo, 4 de outubro de 2009
A ameaça dos ruralistas
A facção criminosa ruralista (fazendeiros e latifundiários) ameçam a sociedade. Veja o artigo:
Por Izabelle Torres
Insatisfeita com a atuação do Planalto na CPI do MST, bancada dos grandes produtores rurais promete desobedecer Planalto nas próximas votações.
A atuação do governo para que os parlamentares da base retirassem as assinaturas do requerimento que pedia a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os repasses financeiros feitos ao Movimentos dos Trabalhadores Rurais sem terra (MST) abriu ainda mais as feridas entre o Planalto e a bancada ruralista. Ao todo, 42 políticos abandonaram o abaixo-assinado, o que inviabilizou a CPI, que precisa de um número mínimo de 171 assinaturas para instaurar a comissão.
Composta por quase 100(1) integrantes, sendo 58% de partidos aliados, o grupo de grandes produtores rurais reclama da falta de incentivos e da atuação do governo no desenvolvimento de uma política agrícola. Nos bastidores, parlamentares de diferentes partidos prometem reagir e ameaçam o governo de desobedecer às orientações das legendas em votações de interesse do Planalto, caso o Executivo insista em adotar medidas que beneficiam movimentos sociais em detrimento dos ruralistas.
Entre as maiores mágoas do setor de agronegócio — que foi, segundo o IBGE, o maior responsável pelo superávit do país no ano passado — está a constante ameaça do governo de mudar os critérios de classificação das propriedades rurais. Esses parâmetros servem para definir se as fazendas são produtivas ou não e, a partir daí, decidir quais delas serão usadas para a reforma agrária. Para tentar impedir que a ideia evoluísse, o PMDB se reuniu com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, e ameaçou pedir o seu cargo ao Planalto, caso ele assinasse o decreto interministerial modificando os critérios de classificação. “Ele é indicado da legenda. E a própria legenda se reuniu, votou, e decidiu que ele não poderia assinar aquele documento. Ele desistiu. Afinal, ou perderia o cargo ou teria de deixar a legenda. Por enquanto isso está suspenso”, conta o peemedebista Osmar Serraglio (PR), integrante da bancada ruralista.
A insatisfação do grupo de produtores é multipartidária e envolve integrantes da base aliada. “Este governo não ajudou ao nosso setor, apesar de o país depender do agronegócio. Se não fosse o produtor, o superávit estaria com prejuízo de pelo menos 30 bilhões de reais. Temos vários pleitos. Nenhum atendido. Temos enfrentado problemas e o governo só possui políticas, mesmo ruins, para os pequenos produtores. Isso tem gerado uma insatisfação generalizada”, diz o peemedebista Valdir Colatto (SC). “Realmente há críticas. Há divergências e insatisfações. Nada tem sido feito pelo governo Lula. No entanto, no governo FHC foi ainda pior”, completa Nelson Marquezelli (PTB-SP), outro integrante do grupo ruralista. O petebista foi um dos 42 parlamentares da base aliada que retiraram a assinatura do requerimento que pedia a CPI do MST.
Chantagens
Nos bastidores, alguns parlamentares que fazem parte da bancada ruralista admitem que a comissão que iria investigar os repasses financeiros feito pelo ministério do Desenvolvimento Agrário ao MST, e que foi abortada pelos governistas, era uma forma de pressionar o governo pela lista de pleitos (ver quadro) do setor. Além, claro, de representar uma atitude de represália contra as atitudes do Executivo para beneficiar movimentos sociais ligados à terra. Os ruralistas são antigos inimigos desses movimentos e não são raros os casos de enfrentamento armado entre os setores.
Ontem, depois de serem informados da retirada das assinaturas até por integrantes da bancada do agronegócio, parlamentares do governo e da oposição, que continuaram apoiando a CPI, não tinham dúvidas de que a mudança de posição dos parlamentares ocorreu em troca da promessa de liberação imediata de emendas parlamentares. Apesar da derrota, os deputados ruralistas afirmaram que iriam recomeçar a coleta de assinaturas e apresentar novo requerimento. “Houve um movimento truculento do governo. Vamos reagir à altura e insistir na CPI. Alguma coisa se deu em troca dessa postura súbita dos colegas que desistiram de apoiar uma comissão tão importante para abrirmos a caixa-preta do MST. O governo não tem ações para beneficiar o setor rural e faz bondades para esse tipo de movimento”, afirmou o líder do DEM, Ronaldo Caiado.
Em defesa do governo, aliados dizem que o Planalto tem ajudado os grandes produtores, e citam a decisão de fazer o estoque regulador da produção do café para evitar a queda na produção. Lembram também que as políticas em defesa dos pequenos agricultores estão a todo vapor, por meio da implementação de empréstimos a juros baixos.

1- Lobby
A bancada ruralista no Congresso representa uma frente parlamentar cuja atuação ocorre principalmente em defesa dos interesses dos grandes produtores rurais. Atualmente, a bancada é composta por cerca de 90 parlamentares e tem demonstrado força nas articulações pelo engavetamento de projetos que não interessam ao setor, como os que combatem o trabalho escravo. Nesta legislatura, o número de grandes produtores eleitos cresceu 58% em relação à legislatura anterior.

Propostas recusadas
Confira as propostas dos ruralistas não atendidas pelo governo:
Criação do Fundo Garantidor para a agricultura
Instituição de um seguro para a lavoura
Elaboração de políticas de empréstimos a juros baixos
Aprovação de uma legislação ambiental flexível para grandes produtores
Desistência definitiva do governo de modificar os critérios de classificação de propriedades rurais, usados para taxá-las de produtivas ou não
Descentralização do poder do Ibama de conceder licenças ambientais
Guerra de licenças ambientais
O mal-estar criado ontem por conta da operação do governo para abortar a CPI do MST apenas agravou uma crise vivida pelos ruralistas no Congresso. A bancada tenta aprovar um projeto que institui o Código Ambiental Brasileiro e revoga o atual Código Florestal. A mudança pretende flexibilizar as regras para a concessão de licenças ambientais para produtores rurais e regulariza a situação dos que desmataram áreas superiores ao que o governo agora considera ideal. Integrantes do PV e do PSol têm reagido às manobras dos produtores para aprovar as mudanças na comissão especial destinada a avaliar o Projeto de Lei 1876/99, que apenas propõe um novo Código Florestal.
Parlamentares ambientalistas afirmam que integrantes da bancada ruralista estão se aproveitando do fato de serem maioria na comissão para aprovar propostas que diminuem a fiscalização dos órgãos do governo nas terras destinadas ao agronegócio, além de reduzirem o rigor da legislação ambiental. “Esta é uma comissão que terá uma grande tensão, pois as alterações são uma conspiração de violação do Código Florestal Brasileiro, um dos melhores do mundo”, opina Ivan Valente (PSol-SP).
O deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) reage. Autor do projeto que pretende extinguir o Código Florestal, ele afirma que é preciso fazer com o Ibama divida com órgãos estaduais e municipais a responsabilidade para conceder licenças e fiscalizar as áreas produtoras. “Eles não sabem o que estão falando. Deveriam se limitar à posição de minoria que representam. Queremos apenas descentralizar as prerrogativas de um único órgão e facilitar o crescimento do agronegócio.”
A comissão especial tentará na próxima semana, pela terceira vez, eleger seu presidente, vices e relator. As duas tentativas anteriores foram suspensas por conta de bate-bocas entre ruralistas e ambientalistas. (IT)
Fonte: Correio Braziliense - 02.10.2009
Postado por Claudemir Mazucheli às 23:53 0 comentários
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Marcadores: Agronegócio, Questão Agrária
LEITURA GEOGRÁFICA DO DESENVOLVIMENTO E DA RESISTENCIA CAMPONESA A PARTIR DOS CONCEITOS DE CAMPONÊS E AGRICULTOR FAMILIAR.

Munir Jorge Felício[1]
I-Introdução
Como fruto do desenvolvimento tecnológico e do avanço capitalista no campo, há desde a década de 1990, diversos trabalhos acadêmicos objetivando diferenciar o camponês do agricultor familiar como dois sujeitos distintos. Concebem o primeiro como representante do velho, do atraso e do arcaico, enquanto o segundo representa o progresso, o novo e o moderno.
O esforço deste trabalho consiste em demonstrar que esta diferença não é tão nítida como se pretende, advogando a tese de que ambos são os mesmos sujeitos vivendo em condições diferenciadas. São componentes do campesinato e resistem ao avanço capitalista por vias distintas, realidade que persiste em desafiar a Ciência a encontrar o papel e o lugar dos camponeses na sociedade capitalista.
A discussão será proposta por meio de uma leitura geográfica do desenvolvimento e da resistência camponesa presente na Região do Pontal do Paranapanema. Serão discutidos os conceitos de camponeses e de agricultores familiares, por terem a organização do trabalho familiar preponderante no território camponês tanto das famílias assentadas nos projetos de Reforma Agrária, quanto das tentativas das associações dos pequenos produtores rurais.
Por fim, o conceito de conflitualidade será responsável por propor novos questionamentos, bem como, indicar uma nova direção para as discussões sobre a importância e a função dos camponeses na sociedade capitalista, elementos que interessam ao estudo da questão agrária neste início de terceiro milênio.

II - Desenvolvimento e questão agrária: teorias e debates
A leitura geográfica aqui desenvolvida é interessante por focalizar uma região do Estado de São Paulo na qual constatam-se inúmeros conflitos fundiários envolvendo posseiros, grileiros, trabalhadores rurais e governo.

“Para compreender melhor esta questão, é preciso uma breve retrospectiva histórica da ocupação do Pontal do Paranapanema. As terras da região começaram a ser griladas desde a segunda metade do século XIX, com a formação do grilo fazenda Pirapó-Santo Anástacio, com área de duzentos e trinta e oito mil alqueires. Até a década de 1990, com exceção das lutas de resistência de posseiros e de movimentos sociais isolados, os grileiros não encontraram maiores problemas no processo político de assenhoreamento das terras devolutas do Pontal. Grilagem é o processo de apropriação de terras públicas por meio de falsificação dos títulos de propriedades. Não faltaram ações do Estado para tentar impedir esse processo de grilagem” (BERGAMASCO et. al.,2003: 81-82).
O que significa refletir sobre o desenvolvimento territorial rural num contexto como esse? Qual desenvolvimento? Desenvolvimento para quem?
O desafio de quem se põe a refletir neste contexto, poderá contar com autores que, no passado produziram interessantes pesquisas e teorias sobre desenvolvimento, como Caio Prado Júnior (1989), Alberto Passos Guimarães (1977) e Celso Furtado (1964,1974), entre outros.
Para Alberto Passos Guimarães, um determinado tipo de desenvolvimento só se implantará com sucesso se tiver força para exigir o fim da coação feudal e da coação extra-econômica sobre o trabalhador. Força para ordenar a necessária destruição dos monopólios da terra e das relações coercitivas entre o coronel e o morador agregado ou o meeiro. Força para determinar o fim de todas as relações arbitrárias dos senhores da terra e também da produção voltada exclusivamente à exportação.
Na interpretação de Caio Prado Júnior o desenvolvimento implantado no Brasil, desde o período colonial, engendrou um modelo de dependência e subordinação da economia brasileira dentro do contexto internacional do capitalismo comandado pelos seus centros financeiros. Os trustes de ontem são as multinacionais ou transnacionais de hoje a serviço do imperialismo econômico mundial.
Já Celso Furtado, ao analisar a economia brasileira, entende que o subdesenvolvimento é um aspecto do modo pelo qual o capitalismo industrial vem crescendo e se difundindo desde o seu surgimento. A introdução de inovações tecnológicas em uma cultura não se efetiva sem suscitar resistências e estas, as mais das vezes, se manifestam através de conflitos sociais. Constata que a difusão mundial do progresso técnico e os decorrentes incrementos da produtividade não tenderam a liquidar o subdesenvolvimento.
A estes três autores acrescentem-se a análise de outros dois teóricos, Frank (2005) e Oliveira (2003), para os quais, o processo de expansão socioeconômica do capitalismo no Brasil, inclusive na agricultura, vem gerando, ao longo da história, desenvolvimento e subdesenvolvimento ao mesmo tempo. São concepções como estas que corroboram nas explicações dos conflitos fundiários presentes na Região do Pontal do Paranapanema, local em que se dá a disputa política por diferentes projetos de desenvolvimento do campo.
O desenrolar dessa disputa contém os elementos básicos para o estudo da questão agrária, vez que ela se interessa pelas transformações nas relações de produção: como se produz? De que forma produz?
A questão agrária é o movimento do conjunto de problemas relativos ao desenvolvimento da agropecuária e das lutas de resistência dos trabalhadores, que são inerentes ao processo desigual e contraditório das relações capitalistas de produção. Em diferentes momentos da história, essa questão apresenta-se com características diversas, relacionadas aos distintos estágios de desenvolvimento do capitalismo. Assim, a produção teórica constantemente sofre modificações por causa das novas referências, formadas a partir das transformações da realidade (Fernandes, 2001, p. 23).

O estudo da questão agrária, principalmente a partir da década de 1990, constata o enfrentamento de dois modelos de desenvolvimento territorial rural: o modelo em construção concebido pelos movimentos camponeses e o modelo norte-americano.
O modelo norte-americano, denominado agronegócio, forma o seu espaço e ocupa o território com a lógica da concentração de terras, vez que precisa de largas faixas territoriais para a utilização adequada dos seus maquinários, alguns deles guiados por satélite, instalando assim, um enorme complexo agroindustrial de formidável produtividade.
O modelo engendrado pelos movimentos camponeses, forma o seu espaço e ocupa o território guiado por outra lógica: o seu potencial de produção de alimentos está mais na diversidade do que no produtivismo e a utilização, de forma sustentável, dos recursos naturais, cuidado do meio ambiente e de suas fontes renováveis.
Desta forma, o modelo de desenvolvimento engendrado pelos movimentos camponeses no Brasil é a reação à agressão do modelo norte-americano, que, as elites nacionais dependentes, vem implantando, desde a década de 1990, como forma de maquiar o velho latifúndio. Assim, na Região do Pontal do Paranapanema e, em dimensões nacionais, por todo o Brasil, o futuro se dá no confronto da implantação destes modelos de desenvolvimento territorial. Esse é o foco do presente trabalho, interessado em refletir e discutir questionamentos como, por exemplo: qual o papel e o lugar dos camponeses na sociedade capitalista? Até que ponto o camponês e o agricultor familiar são os mesmos sujeitos vivendo em condições diferenciadas? Quais são estas condições? Ou são componentes da mesma classe social, o campesinato, que, ao longo da história foram se diferenciando por comportarem-se de forma distinta diante do avanço capitalista no campo? O futuro do campesinato está na integração do camponês ao mercado ou na luta contra o capital?
A pretensão deste texto consiste mais em abrir espaço para discussões e debates, do que apresentar definições e respostas conclusivas.

III - Os camponeses, os agricultores familiares: paradigmas em questão.
Desde a década de 1990 os conceitos de camponês e agricultor familiar sofreram profundas alterações as quais têm desencadeado pesquisas acadêmicas em diversas áreas. Na área da Geografia, a análise de duas produções acadêmicas, uma de 1990 e outra de 2000 poderá, de forma preliminar, colocar o problema em questão.
No trabalho científico de Silveira (1990, p.231), sua análise demonstra
uma gama muito grande de tipos de camponeses que vai desde aquele que racionaliza ao máximo sua produção, que está ligado a cooperativas, e tenta ajustar-se às necessidades do mercado, minimizando ao máximo seus riscos, até o posseiro, com condições mínimas de existência, que as vezes planta para ter o que comer.
Verificando os conceitos utilizados pela pesquisadora, constata-se uma mistura muito grande impedindo o esclarecimento e a compreensão.
No trabalho científico de Hespanhol (2000) há a refutação do conceito de camponês, pelo fato dele ter perdido o seu poder explicativo e ser substituído pelo conceito de agricultor familiar. Ela afirma:
que a utilização na década de 1990, da categoria de análise agricultura familiar para designar genericamente as unidades produtivas, nas quais a terra, os meios de produção e o trabalho encontram-se estreitamente vinculados ao grupo familiar, deve ser aprendida como um reflexo das alterações recentes ocorridas na agricultura brasileira e que, em última análise, levaram a valorização do segmento familiar. Nesse sentido, as categorias de análise até então utilizadas para caracterizarem essas unidades de produção, como campesinato, pequena produção, agricultura de subsistência, produção de baixa renda, entre outras, perderam seu poder explicativo, favorecendo à emergência de novas concepções teóricas consubstanciadas na categoria agricultura familiar (HESPANHOL,2000, p.2).

Ocorre que a pesquisadora optou por
restringir o foco de análise, às formas tradicionais de acesso à terra, representado pelos pequenos proprietários e arrendatários que, conduzindo diretamente as atividades e utilizando predominantemente mão de obra familiar (HESPANHOL,2000, p.3).

Esta opção é responsável pelo desaparecimento dos demais camponeses como, por exemplo, os posseiros, os agregados, os moradores, os rendeiros, os assentados, os acampados, etc...
As duas análises proporcionam vir à tona questões como: quais as principais alterações ocorridas no campo no decorrer dos últimos vinte anos? Qual a participação da produção agropecuária do agricultor familiar e do camponês no total da produção no Pontal do Paranapanema? Quais os impactos da luta pela terra na organização sóciopolítica da região? Como compreender a família como unidade doméstica de produção?
Trata-se de estudar, discutir e compreender as relações sujeito-espaço analisando as ações dos dois sujeitos: o camponês e o agricultor familiar. As Ciências Humanas não conseguiram delinear ainda, de forma satisfatória, as diferenças entre eles.
Diversos teóricos com diferentes concepções construíram inúmeras interpretações de realidades, nas quais as ações destes sujeitos podem ser identificadas. Em tais interpretações encontram-se teorias que indicam direções diferentes, compreendendo, desde a eliminação do camponês, como fruto do avanço capitalista, até sua capacidade de luta e resistência responsáveis pela criação e recriação do campesinato.
Lênin (1980;1985), por exemplo, ao discutir o desenvolvimento do capitalismo na Rússia e nos Estados Unidos, explica o processo de exploração e destruição do campesinato e a eliminação do camponês, como fruto do avanço capitalista. Para ele o trabalho familiar de fato não existe no campesinato. É pura ilusão. Tudo acaba sendo cooptado pelo capital.
A expressão fundada no trabalho familiar é um termo oco, uma frase declamatória sem qualquer conteúdo, que contribui para confundir as mais diversas formas sociais da economia, beneficiando apenas a burguesia. Essa expressão induz ao erro, ilude o público, levando-o a acreditar na não-existência de trabalho assalariado (LÊNIN, 1980, p.18).

O capitalismo utiliza enorme diversidade para atingir seu objetivo na agricultura e todos os recursos disponíveis são usados para crescer e se desenvolver.
Kautsky (1986) entende que a reprodução do campesinato com o seu trabalho familiar era resultado de um processo de auto-exploração que se aproximava da barbárie. A presença do trabalho familiar camponês significava o atraso econômico e social presente neste meio, pois
em geral sempre desconfiado, o seria em particular diante da organização, porque as condições atuais de seu trabalho e de sua vida o isolam ainda mais do que o artesão, desenvolvendo menos que neste as virtudes sociais (KAUTSKY, 1986:148).

O pequeno proprietário ou arrendatário que cultiva com sua família o seu pedaço de terra é ainda proprietário de seus meios de trabalho, representa, assim um vestígio de um modo de produção próprio de épocas passadas.
Ao estudar a unidade econômica camponesa Chayanov (1974) quer de fato averiguar a força de trabalho familiar como atividade econômica no campo e não a produção deste campo. Assim,

se queremos tener un simple concepto organizativo de la unidad de explotación doméstica campesina independiente del sistema econômico em el cual está insertada, inevitablemente deberemos basar la compresion de su esencia organizativa en el trabajo familiar (CHAYANOV, 1983-34).

Em tal unidade doméstica de exploração não existe a força de trabalho assalariado e por isso difere da unidade de exploração capitalista.
Além de analisar as relações entre terra, capital e família; a circulação do capital na unidade econômica camponesa, Chayanov analisa também as conseqüências que, para a economia nacional, surgem da natureza desta unidade econômica. Cada família conforme sua idade constitui em suas diferentes fases um aparato de trabalho completamente distinto de acordo com sua força de trabalho, a intensidade da demanda de suas necessidades, a relação consumo-trabalho e a possibilidade de ampliar os princípios da cooperação complexa.
A unidade doméstica camponesa, na compreensão de Shanin (1983) consiste na família e na sua exploração agrícola. A família fornece o trabalho necessário principalmente à produção de subsistência para satisfazer suas necessidades básicas e os tributos impostos pelos poderes econômicos e políticos. Era uma comunidade de mesa, antes de ser uma comunidade de sangue, sob a autoridade patriarcal,
una unidad doméstica campesina rusa estaba compuesta, en la mayoria de los casos, por familiares consguineos de dos ou tres generacines. Sin embargo, la condicion básica para convertirse en miembros de la misma no era el vinculo de sangre, sino la participacion total en la vida de ésta, o, en expresion de los campesinos, ‘comer del mismo puchero. (SHANIN, 1983:55).

A unidade doméstica camponesa era uma unidade básica de produção, consumo, posse, socialização, sociabilidade, apoio moral e ajuda econômica mútua.
Em uma perspectiva diferenciada, Abramovay (1992) discute o camponês e a sua forma familiar de organizar o trabalho, não mais como simples “modo de vida”, e, sim como profissão. O mercado oferece condições para profissionalizá-lo, convertendo-o em agricultor familiar cada vez mais integrado e, como novo personagem, racionaliza ao máximo sua produção,
é o que ocorreu de maneira intensa no sul do Brasil – integram-se plenamente a estas estruturas nacionais de mercado, transformam não só sua base técnica, mas sobretudo o círculo social em que se reproduzem e metamorfoseiam-se numa nova categoria social: de camponeses, tornam-se agricultores profissionais. Aquilo que era antes de tudo um modo de vida converte-se numa profissão, numa forma de trabalho (ABRAMOVAY, 1992:126-127).

Nesta mesma perspectiva alinham-se, entre outros, autores como Martins (2001), Wanderley (2001) e Neves (2005), esta última defendendo a hipótese de que o agricultor familiar é “um agente em construção, é um devir, é um emblema instituinte de representações sobre modos de organização da sociedade” (NEVES, 2005 p. 22-23).
Marques (2004), por sua vez, advoga que, por intermédio de seu trabalho, a família camponesa está apenas “perifericamente” vinculada às tramas do mercado, diferenciando assim, da família operária, que, pelo trabalho assalariado, o operário estabelece relações de dependência com o capital, pois, por esse trabalho está assegurada a sua sobrevivência. Enquanto que,

para o camponês, o trabalho se realiza de forma independente e o que ele vende ao capital é o fruto de seu trabalho transformado em mercadoria. Assim, o trabalho não aparece como coisa em si, separada do produto que dele resulta. Por seu trabalho ser independente, sua vida está apenas perifericamente vinculada às tramas do mercado, embora, na maioria dos casos, essa relação venha se adensando crescentemente (MARQUES, 2004 p.152).

Por conseguinte, a família camponesa por produzir seus próprios meios de subsistência, tem condições de suportar melhor os confrontos e os embates na defesa da terra e da vida.
Estas teorias, se agrupadas, configuram duas correntes distintas na analise da questão agrária advogando teses diferentes. Se, de um lado, agrupam defesas do desaparecimento do campesinato, por outro lado, há também quem defenda que, o campesinato não só não desapareceu, mas permanece com força produtiva respeitável desafiando teorias e teóricos a explicar tal paradoxo.
Esse trabalho insere-se nessa discussão aliando-se àqueles que entendem que o campesinato não desapareceu, vez que sua presença e atuação indicam a necessidade de compreensão do papel e do lugar dos camponeses na sociedade capitalista.
O presente trabalho procura compreender o papel e o lugar dos camponeses a partir da análise da realidade sóciopolítico da região do Pontal do Paranapanema discutindo o desenvolvimento da agricultura no capitalismo e, dentro deste quadro, entender a agricultura familiar, conceito presente desde a origem do campesinato, sendo responsável por explicar que a família, ao mesmo tempo em que é proprietária dos meios de produção, assume o trabalho no estabelecimento produtivo. Desta feita o camponês só pode ser agricultor familiar.

IV – Desenvolvimento e conflitualidade: entre a resistência e a submissão.
Analisar a produção, o trabalho e a ocupação do território nas terras do Pontal do Paranapanema não é preocupação recente, como indicado anteriormente, nas duas produções acadêmicas: de Silveira (1990) e Hespanhol (2000), por contemplarem, em suas análises, a questão agrária e, nela, o trabalho familiar.
Silveira (1990) investiga a especificidade da produção familiar camponesa como componente da produção econômica na Região do Pontal do Paranapanema, dentro da qual ocorre um processo de desterritorialização e reterritorialização com as ações de desapropriações e implantações de projetos de assentamentos e reassentamentos.
Hespanhol (2000) entende que as expansões de formas capitalistas de produção no campo levaram parcela considerável desses produtores a expropriação de seus meios de produção. Isso provocou uma grande diversidade de unidades produtivas que, não obstante as enormes diferenças de ordem econômica, social, cultural e política que as caracterizam, apresentam em comum, o fato de terem a terra, o trabalho e a família vinculados.
Assim sendo, as famílias camponesas que exploram as terras do Pontal do Paranapanema possuem pelo menos duas características comuns: a de ocupar o mesmo e determinado tipo de território: o território camponês, e, de organizar a produção tendo o trabalho familiar predominante. Desta perspectiva, contrariando a tese de Abramovay (1992), é possível afirmar que não há como diferenciar o camponês do agricultor familiar, pois são os mesmos sujeitos vivendo em condições diferenciadas.
Nos assentamentos da Reforma Agrária, implantados na Região do Pontal do Paranapanema nos últimos vintes anos, dão conta de que a história da família assentada, quase na sua totalidade, contém, entre outras informações, suas angustias e esperanças na luta pela terra. Anos de espera nos acampamentos e nas ocupações e reintegrações de posse. Marchas, ocupações de prédios públicos, atos públicos utilizados para demonstrar à sociedade a real situação de quem vive na e da terra.
Nas pequenas propriedades rurais, nos últimos vinte anos, a história da família, contém suas angustias e esperanças nas tentativas de se organizarem em associações de pequenos produtores rurais, como forma de permanecer na roça. A Associação dos Pequenos Produtores Rurais (APPR) não deixa de ser uma forma de resistência por procurar uma alternativa diante do avanço do capitalismo como demonstram, por exemplo, os dados atuais da APPR do Bairro Palmitalzinho e da FARAM do município de Alvares Machado (SP).
A APPR do Bairro Palmitalzinho possui 37 filiados entre pequenos proprietários de Regente Feijó e Anhumas. São propriedades de tamanho variados de 15 até 110 alqueires. A sede da associação se localiza no bairro rural do Palmitalzinho e disponibiliza aos associados uma máquina beneficiadora de café; um trator MF 265 equipado com uma plantadeira (para lavoura branca); um micro computador com Internet; uma unidade abastecedora de óleo diesel. Esses bens pertencem aos associados em sistema de cotas.
Seus principais produtos são leite, café, feijão, milho e algodão, além da engorda de suínos para o consumo familiar e da horta.
A análise dos seus quinze anos de existência não autoriza dizer que seus associados conseguiram proporcionar um pujante desenvolvimento, pois, além do uso comum dos equipamentos citados acima, os proprietários se unem uma vez por ano para a compra coletiva do adubo. Juntos conseguem melhor preço do que individualmente.
A FARAM do município de Álvares Machado (SP) é a extinta Federação das Associações Rurais de Álvares Machado que chegou congregar 10 APPRs daquele município, que, num universo de 805 pequenas propriedades de até 50 hectares, essa federação congregou metade delas. Nada desprezível.
Hoje a FARAM está juridicamente constituída, mas deixou de funcionar. Em outras palavras, existe no papel, mas não na prática. Para montar a estrutura física e administrativa há recursos do governo estadual e federal, porém os agricultores não conseguiram mantê-la em exercício, em virtude do seu alto custo de funcionamento. Como informou um agricultor: “Não conseguimos manter a máquina funcionando” (depoimento do Sr. João Vitorino de Moura, ex-integrante da FARAM)
A luta pela terra nos assentamentos da Reforma Agrária e as iniciativas das associações dos pequenos produtores rurais do Pontal do Paranapanema configuram os resultados do modelo de desenvolvimento territorial rural que vem sendo implantado pelas elites dependentes neste país. Modelo que privilegia o latifúndio em detrimento das unidades menores de produção, acirrando a luta de classes e o conflito entre a territorialidade capitalista e a territorialidade camponesa.
Neste contexto, a pequena produção cuja organização tem como preponderante o trabalho familiar é atividade secundária, periférica e acessória (Wanderley, 2001). São os

... pequenos agricultores que, ao longo do tempo, gravitaram marginalmente em torno da agricultura de exportação e de suas crises e vicissitudes. Nunca no centro dos projetos nacionais (MARTINS, 2001).

Contudo, a cada ano, a cada safra os resultados demonstram o paradoxo que se instalou nos campos do Brasil, pois as pequenas unidades de produção são responsáveis pelos melhores índices:

1. Em 2003, o PIB da Agropecuária Familiar cresceu 14,31% em relação ao ano anterior. Esse valor é superior ao crescimento do PIB da Agropecuária Patronal (11,08%).
2. Em 2003, o PIB das Lavouras da Agricultura Familiar cresceu 18,41% em relação ao ano anterior. Esse valor é superior ao crescimento do PIB das Lavouras da Agricultura Patronal (14,61%). (apud. FERNANDES, 2005a p. 52).

Como compreender isso? Qual a função do trabalho familiar dentro desta conjuntura? O futuro do campesinato está na sua integração ao mercado ou na luta contra o capital?
Esse entendimento é mais bem construído se se partir de uma visão crítica e comprometida com a transformação da realidade, aprofundando e ampliando a discussão numa perspectiva que confronte o pensamento consensual. Nesta perspectiva torna-se indispensável à construção da análise que contemple de forma inerente à dimensão da conflitualidade.
Conflitualidade é um conceito que, recentemente, vem sendo utilizado para a leitura e interpretação da realidade atual dentro da questão agrária conforme Fernandes (2005 a; 2005 b); Gonçalves (2005) e Santos (2004). São contribuições que corroboram para a compreensão de realidades como a violência no campo, a criminalização da luta pela terra, a violência do Poder Público e privado (Comissão Pastoral da Terra, 2004).
A conflitualidade é o processo de enfrentamento perene alimentado pela contradição estrutural do capitalismo que produz concentração de riqueza de um lado e expande a pobreza e a miséria do outro. Ou, como dito anteriormente, o capitalismo produz desenvolvimento e subdesenvolvimento simultaneamente.

Um conflito por terra é um confronto entre classes sociais, entre modelos de desenvolvimento, por territórios. O conflito pode ser enfrentado a partir da conjugação de forças que disputam ideologias para convencerem ou derrotarem as forças opostas. Um conflito pode ser ‘esmagado’ ou pode ser resolvido, entretanto a conflitualidade não. Nenhuma força ou poder pode esmagá-la, chaciná-la, massacrá-la. Ela permanece fixada na estrutura da sociedade, em diferentes espaços, aguardando o tempo de volta, das condições políticas de manifestações dos direitos. [...] Os acordos, pactos e tréguas definidos em negociações podem resolver ou adiar conflitos, mas não acabam com a conflitualidade, porque esta é produzida e alimentada dia-a-dia pelo desenvolvimento desigual do capitalismo. (FERNANDES, 2005a:26).

Gonçalves (2005) elenca alguns elementos para compreender a reprodução continuada da conflitividade e da violência no campo brasileiro que aqui serão sucintamente reproduzidos. São eles:
a) além da violência física, há a violência simbólica praticada pela imprensa, omitindo informações e veiculando uma noção acrítica do que seja progresso;
b) a simples presença de organizações indígenas, de afrodescendentes, de camponeses e de mulheres, enquanto protagonistas, já é por si indício de que uma outra ordem está em curso e que a ordem estabelecida está em questão;
c) nossa formação social e política desde os primeiros momentos, não se pautaram pela mediação pública na resolução de conflitos;
d) são os pactos políticos responsáveis pela segurança e garantia de governabilidade;
e) a estrutura fundiária desigual que admite e aceita que mais de 50% das terras do País não sejam sequer cadastradas (GONÇALVES, 2005, p.150-156).
A reprodução da conflitividade e a violência no campo indicam que os movimentos camponeses no passado e no presente simbolizam e concretizam um caminho alternativo, uma proposta diferente, que, pelo confronto presente perspectivas futuras são inauguradas, como ensina Fernandes (2005 a: 27) “o tratamento da questão agrária não pode contemplar apenas o momento de conflito, mas sim o movimento da conflitualidade, seu caráter histórico e geográfico em todas as dimensões atingidas pela questão agrária”.
A conflitualidade se faz presente na análise da realidade, mas pode também estar presente nas discussões teóricas objetivando convencer ou derrotar oponentes. A conflitualidade presente nas teorias, nos paradigmas, nos discursos promove verdadeira disputa intelectual confrontando compreensões e leituras, as quais indicam necessariamente alternativas distintas, às vezes opostas, outras antagônicas e nem sempre complementares.
Quando estas defesas forem executadas por um conjunto de pensadores e suas respectivas produções cientificas, diz-se tratar de um “think tank”.
Os “think tanks” configuram um conjunto de pensadores e um conjunto de produções cientificas necessárias, para com elas, dominarem a política. O domínio político é a sua razão de ser e existir. Para atingirem esse objetivo, constroem referências teóricas a partir de suas leituras e interpretações da realidade e com elas, estabelecem paradigmas, como um conjunto de pensamentos, teorias e teses através das quais almejam compreender e explicar a realidade.
O pensamento consensual, aquele que defende a expansão do capitalismo de maneira única e homogênea, agrupa alguns de seus teóricos como “think tank” denominado RIMISP
[2] - Centro Latinoamericano para el Desarrollo Rural, trata-se de
una organizacion sin fin de lucro, fundada en 1986, que apoya el aprendizaje organizacional y la innovacion para promover la inclusion, la equidade, el bienestar y el desarrollo democrático en las sociedades rurales latinoamericanas.

O pensamento crítico, aquele que defende o aprofundamento e a ampliação da discussão numa perspectiva que confronte o pensamento consensual possibilitando a compreensão das realidades em suas complexidades e diversidades, agrupam alguns de seus teóricos como “think tank” denominado CLACSO[3] – Centro Latino Americano de Ciências Sociais.
O RIMISP está vinculado ao Banco Mundial, enquanto que a CLACSO vincula-se a Via Campesina.
Assim, a análise da produção, do trabalho familiar e da ocupação do território na Região do Pontal do Paranapanema, onde se encontram as associações dos pequenos produtores e as famílias assentadas nos projetos de Reforma Agrária torna-se cenário provocativo para uma leitura geográfica sobre o desenvolvimento e a resistência camponesa numa realidade onde acontece concomitantemente resistência e submissão.
V - Conclusão
A leitura geográfica do desenvolvimento e da resistência camponesa construída neste trabalho analisou a questão agrária a partir da observação da realidade sóciopolítico da Região do Pontal do Paranapanema.
Nesta região do Estado de São Paulo há uma acirrada disputa política por um determinado modelo de desenvolvimento territorial. A disputa se dá entre o modelo norte-americano, denominado agronegócio e o modelo engendrado pelos movimentos camponeses. A resistência camponesa, como componente inerente deste último modelo, é empreendida pelas famílias acampadas e pelas famílias assentadas nos projetos de Reforma Agrária. É empreendida também pelas famílias dos pequenos produtores rurais que se organizam em pequenas associações.
Ambas resistem ao avanço capitalista no campo e, simultaneamente, são submissas ao capital. Ambas têm o trabalho familiar predominante. Ambas usufruem os laços de parentesco e de vizinhança como as colaborações mútuas, o uso do mutirão em determinadas ocasiões e os vínculos de solidariedade. Assim sendo, o camponês só pode ser agricultor familiar, não havendo como estabelecer diferenças entre eles. Na verdade o que há são duas formas de resistências contendo métodos e perspectivas diferentes.
A resistência torna-se ainda mais pujante quando estas forças se aglutinarem formando uma frente de oposição ao avanço capitalista, como promove a Via Campesina juntando, em determinadas ocasiões, as organizações camponesas que são as forças vivas de resistências no campo.
Referência Bibliografia
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WANDERLEY, Maria de Nazareth Baudel. Raízes Históricas do Campesinato Brasileiro, in: Agricultura Familiar realidades e perspectivas. TEDESCO João Carlos (org.) . Passo Fundo: UPF Editora, 2001, p. 21-55.
[1] Professor universitário e membro do NERA((Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária – UNESP – campus de Presidente Prudente/SP).
[2] Conferir: www.rimisp.org
[2] Conferir www.clacso.org
Postado por Claudemir Mazucheli às 20:20 0 comentários
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Marcadores: Agricltura familiar, Questão Agrária
Flash mobs trabalhistas irritam patrões na Alemanha

Por Leonardo Sakamoto
Sempre fui cético quanto à real capacidade dos flash mobs (aqueles protestos instantâneos, organizados pela internet ou por mensagens SMS) de contribuírem com alguma mudança na vida real. Presenciei vários deles, como quando um grupo de umas 80 pessoas se reuniu no vão livre do Masp para exigir “Fora Sarney”. Cruzavam a faixa de pedestres quando o semáforo fechava e retornavam à calçada quando abria. Um ato mais para expiação da culpa individual do que algo realmente construtivo. Depois o povo deve ter ido tomar um refri na rede de fast food mais perto.
Mas vêm da Alemanha notícias de que nem tudo está perdido. Por lá, flash mobs têm sido utilizados por sindicatos para lutar por direitos trabalhistas. Por exemplo, 150 pessoas foram convocadas a encherem carrinhos de compras e os abandonarem lotados nos corredores em um shopping center em Aschersleben na última quinta. Distribuíram panfletos exigindo melhores salários e explicaram aos outros trabalhadores o porquê da manifestação. Com isso, o comércio foi interrompido por uma hora e os empregados da loja levaram um dia inteiro para devolver tudo ao lugar, causando claros prejuízos.
Recentemente, ao analisar um caso de flash mob “trabalhista” semelhante ocorrido em 2007, o Tribunal Federal do Trabalho da Alemanha considerou que essa forma de protesto é legítima e não pode ser considerada um impedimento aos negócios: “Uma ação organizada por um sindicato como esta, realizada no contexto de uma ação de classe, não é ilegal”, de acordo com a Der Spiegel. A irritação de patrões com a decisão pode levar o caso à Suprema Corte.
A idéia poderia ser copiada por aqui também. Mas duvido que muitos dos manifestantes de butique que temos no Brasil sentiriam-se confortáveis em participar de uma ação como essa. Isso se conseguissemos alguém, é claro, uma vez que na Alemanha há uma história de protestos de massa, enquanto aqui a gente ainda engatinha.
Fonte:http://colunistas.ig.com.br/sakamoto/2009/10/04/flash-mobs-trabalhistas-irritam-patroes-na-alemanha/
Postado por Claudemir Mazucheli às 18:56 2 comentários
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Marcadores: Mundo do Trabalho
sábado, 3 de outubro de 2009
Fraude no ENEM
Foi-se tudo ao brejo.
Interessante a vazadura do ENEM. Mais interessante ainda, foi o recado dado pelo Ministro da Educação Fernando Haddad pela manhã em entrevista, dizendo que a façanha teria sido por uma gráfica em Alphaville. Planetas tremeram.Ora, a maior empresa do ramo, em Alphaville/Barueri, é justamente a Plural Indústria Gráfica, que pertence ao Grupo Folha, e que por acaso tem muitos negócios com a SEE-SP, por exemplo. Isto explica, em parte, porque os vendilhões neófitos, assarapolhados e cavilosos procuraram o Estadão e o R7?
No edital Processo Nº 23036.003964/2008-63, Concorrência Nº 04/2009 – DAEB/INEP para a realização do ENEM 2009, há a cláusula 8: "Requisitos de Segurança e Sigilo", páginas 54-56.
Os tópicos são muitos, um tanto mais abrangentes do que as alegações apresentadas - só agora - à noite no site da Plural, que sustenta inocência (caso não consiga ler a carta no site da gráfica responsável pelas provas deste ano, tente pelo UOL).
O Ministro Haddad marcou reunião noturna de emergência com o Consórcio Connase formado pela Consultec (Consultoria em Projetos Educacionais e Concursos Ltda - BA), Funrio (Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência - RJ) e Instituto Cetro (Instituto Nacional de Educação Cetro - SP), que contrataram a gráfica para o serviço.
Obviamente o Senado se mobiliza para apurar os fatos com rigor. Assim, o senador Flávio Arns (PSDB) manda chamar o Ministro Haddad para que explique exatamente o que ocorreu.
O encontro deve ser na semana próxima. Se eu fosse o senador, e todo mundo, ouviria com esmero redobrado Cetro e Plural.+ Informações- Alunos, não vos desanimeis!
Confira seus conhecimentos respondendo às provas vazadas, gratuita e gentilmente cedidas à humanidade pelo Ministro Haddad:
1 - Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e Ciências Humanas e suas Tecnologias ;
2 - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação; e Matemática e suas Tecnologias ;
3 - Gabaritos ;
4- Caso não consiga ver as provas pelo site do MEC, tente pelo UOL.
Na mesma ordem:
1 - prova 1;
2- prova 2 ,
3- respostas.
Saiba quanto custou, sobretudo, o tópico 3 da Planilha de custos Concorrência Nº 04/2009– DAEB/INEP Enem-09 (fonte).
Fonte: http://namarianews.blogspot.com/2009/10/e-o-enem-ja-era.html
Postado por Claudemir Mazucheli às 08:42 0 comentários
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Marcadores: Educação, ENEM
Reforma Agrária X Agronegócio



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REFORMA AGRÁRIA SÓ NO PAPEL
O II Plano Nacional de Reforma Agrária tinha a previsão de assentar 550 mil famílias entre 2003 e 2007. No entanto, segundo a UNESP (Universidade do Estado de São Paulo), apenas 163 mil famílias desta meta foram assentadas, ou seja, o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) cumpriu apenas 29,6% da Meta. Quanto à Meta 02 – regularização fundiária, que era de 500 mil famílias de posseiros, legitimou apenas 113 mil, ou seja, 22,6% da meta. A conclusão: o governo Lula não fez a reforma agrária onde o agronegócio não queria e fez a regularização fundiária onde ele queria.
VIOLÊNCIA NO CAMPO
Entre 1985 a 2007, a CPT (Comissão Pastoral da Terra) registrou de 1.117 ocorrências de conflitos com a morte de 1.493 trabalhadores rurais. Em 2008, ainda dados parciais apontam 23 assassinatos. Do total de conflitos, só 85 foram julgados até hoje, tendo sido condenados 71 executores dos crimes e absolvidos 49 e condenados somente 19 mandantes, dos quais nenhum se encontra preso.
CONCENTRAÇÃO FUNDIÁRIA
- O Brasil é o segundo país com a maior concentração da propriedade fundiária em todo o Planeta, atrás apenas do Paraguai, onde atuam latifundiários brasileiros.
- De acordo com os dados do Incra, 1% dos estabelecimentos agrícolas controla 45% das terras, enquanto que 90% dos pequenos estabelecimentos possuem apenas 20% da área agricultável.
- Em 1992, havia 19.077 latifúndios com mais de 2 mil hectares e que juntos somavam 121 milhões de hectares. Em 2003, o número de propriedades aumentou para 32 mil (quase duplicou) e a área total destes latifúndios agora soma 132 milhões de hectares. Ou seja, em 11 anos, 12 milhões de hectares foram apropriados pelo latifúndio.
- Para assentar as 4,5 milhões de famílias sem-terra bastam desapropriar as 28 mil propriedades que concentram os 45% das terras.
- Existem 120 milhões de hectares de terras boas para agricultura e pecuária que não produzem nada.
- No Brasil, mais de 30 milhões de hectares pertencem a empresas estrangeiras.
- A soma das 27 maiores propriedades no Brasil é igual a superfície do estado de São Paulo. E a soma das 300 maiores áreas é igual aos estados de São Paulo e Paraná.
- 32 mil latifundiários concentram 132 milhões de hectares.
- Apenas 30% dos imóveis cadastrados no Incra são considerados produtivos.
- O Brasil possui 250 milhões de áreas devolutas (áreas que pertencem ao Estado e foram apropriadas ilegalmente pelo latifúndio).
GERAÇÃO DE EMPREGOS NO CAMPO
- De novembro de 2008 a fevereiro de 2009, foram fechadas 747.515 vagas no país. O complexo do agronegócio fechou 268.888 vagas (no setor agropecuário, foram 145.631; no setor de alimentos e bebidas, 123.257), cerca de 35% do total (dados do Dieese). Ou seja, os números apontam que boa parte das vagas eliminadas é do agronegócio. Um grupo de empresas do agronegócio que conseguiu mais de R$17, 2 bilhões já demitiu durante a crise mais de 9.300 trabalhadores.
- A Reforma Agrária, que cria 10 vezes mais empregos que o agronegócio, com menos investimentos do governo, é uma solução para a crise. Cada família assentada gera três empregos diretos, ao custo de R$ 30mil. A geração de empregos é mais barata do que na indústria e no comércio (em média, 80.000 reais, e 60.000, respectivamente). Ou seja, é o investimento mais barato para gerar cada emprego, além de postos para terceiros e nas pequenas agroindústrias.
Veja a distribuição dos trabalhadores na agricultura:
Pequena Agricultura – 86,6% das pessoas ocupadas no campo
Médias – 10,9%
Latifúndio – 2,5%
Fonte: Censo Agropecuário do IBGE 1995/6.
COMPARATIVO NA PRODUÇÃO ANIMAL
Bovinos
Média – 40,5%
Pequena – 37,7%
Latifúndio – 21,8%
Suínos
Pequenos: 87,3%
Médios: 11%
Grandes: 1,7%
Aves
Pequena agricultura - 87,7%
Média – 11,5%
Latifúndio – 0,8%
Fonte: Censo Agropecuário do IBGE – 1995/6.
Em relação ao gado abatido, as pequenas unidades participaram com 62,3% enquanto que os latifúndios com apenas 11,2%. As médias ficaram com 26,4%.
RELAÇÃO ENTRE/CRÉDITO/TAMANHO/PRODUÇÃO
- O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social concedeu em empréstimos, apenas no ano passado, mais de R$17, 2 bilhões de reais para empresas do agronegócio. Menos de um ano depois, estas empresas já demitiram mais de 9.300 trabalhadores (2008).
- O Banco do Brasil emprestou por meio de linhas de crédito especial mais R$ 10 bilhões para 20 empresas do agronegócio - produção, insumos, industrialização e comércio (2008)
- 1,2 milhão de famílias de agricultores familiares devem receber, na safra 2008/2009, cerca de R$ 7,2 bilhões (projeção).
- Os pequenos agricultores acessam 13,4% do crédito e produzem 56,8% da produção, num total (em 2001) de 910.466 contratos.
- Os médios agricultores acessam 48% do crédito e produzem 29,6% da produção, num total (em 2001)de 547.520 contratos.
- Os latifundiários acessam 34,6% do crédito, produzem 13,6% da produção e são um total (em 2001) de 10.926 contratos.
- Quanto à produção de leite a posição das pequenas unidades foi majoritária 71,5%, sendo que os latifúndios produziram apenas 1,9% e as médias ficaram com 26,6%.
PRODUÇÃO AGRÍCOLA E CRISE DOS ALIMENTOS
- A prioridade do MST é a produção de alimentos para o povo brasileiro. Em todo Brasil, há 96 pequenas e médias agroindústrias em assentamentos do MST, processando frutas e hortaliças, leites, derivados, grãos, doces e carnes, beneficiando cerca de 700 municípios.
- Há também 400 associações agrícolas, 71 Cooperativas de Produção Agropecuária (CPA), 28 Cooperativas de Comercialização e Serviços, 3 Cooperativas de Crédito e 05 Cooperativas de Trabalho constituídas nos assentamentos.
- Pesquisa de 1992 realizada pela FAO comprovou que a média da renda nos assentamentos é de 3,7 salários mínimos mensais por família. Onde as agroindústrias estão implantadas, essa média sobe para 5,6 salários mínimos mensais por família. Considerando-se que a renda média anterior das famílias sem terra, em situação de exclusão social, era menor que U$100 mensais, após o assentamento houve um acréscimo significativo de renda.
- O governo dá prioridade ao modelo agroexportador, que coloca nas mãos de grandes empresas o controle dos preços dos alimentos. Atualmente, o preço dos alimentos já está alto, representando de 60% a 80% da renda dos trabalhadores em países em desenvolvimento (FAO). Em 2008, a cesta básica aumentou mais de 20% (Dieese), em média no país. No Brasil, o preço dos alimentos foi o principal responsável pelo aumento da inflação em março, pela segunda vez consecutiva.
- De acordo com a FGV (Fundação Getúlio Vargas), nessa classe de despesa foram apuradas elevações de preços mais fortes em frutas (3,72% para 6,47%) e hortaliças e legumes (4,13% para 5,27%). Com a crise econômica mundial, o preço dos alimentos deve aumentar ainda mais.
http://www.mst.org.br/node/6713
Postado por Claudemir Mazucheli às 08:18 0 comentários
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Marcadores: Agricltura familiar, Agronegócio, MST, Questão Agrária
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Novo Enem: a nova política do governo para o acesso ao ensino superior
Na quinta-feira, 2 de outubro, estudantes de todo o país foram surpreendidos com o cancelamento do Enem, porque a prova tinha vazado; episódio traz à tona a necessidade de debater este projeto excludente
Por Renan Morais, do Rio de Janeiro (RJ)
Na última quinta-feira, milhões de estudantes brasileiros souberam que o novo Enem seria adiado. É natural que o fato tenha causado uma insatisfação em parte dos alunos, pois haviam se preparado durante meses para a prova.
No mesmo dia, o Ministério da Educação teve de explicar os motivos do cancelamento do exame, que aconteceria nos dias 3 e 4 de outubro. O ministro Fernando Hadadd informou que, através de uma matéria do jornal O Estado de S. Paulo, o governo ficou ciente do vazamento da prova e, por isso, era necessário seu adiamento.
No entanto, o governo não informou o verdadeiro caráter de sua política de acesso ao ensino superior, fazendo coro com os reitores de que o novo Enem é o fim do vestibular no Brasil.
Não se engane, não é o fm do vestibular
A proposta do governo é que todas as universidades federais aceitem o exame como forma de acesso ao ensino superior, por ser multidisciplinar e permitir nacionalizar a avaliação. Por isso, neste vestibular, as principais instituições do país vão utilizá-lo como prova única ou na primeira fase como pontuação extra.No entanto, o formato excludente não desaparece. O novo exame procura avaliar o desenvolvimento do estudante durante toda sua formação em apenas uma prova. Esse critério sempre foi muito criticado por educadores, pois não realiza um acompanhamento permanente do aluno e das escolas, desconsiderando as diferenças e desigualdades regionais existentes em nosso país.
Em outras palavras, a lógica do mercado presente no vestibular permanece na política atual do governo, pois os alunos que conseguirem pagar por um ensino melhor ou um curso preparatório continuarão em condições mais favoráveis para ingressar na universidade.
A farsa da mobilidade acadêmica
O governo também afirma que a nova prova permite a mobilidade acadêmica do aluno, sendo uma grande revolução no ensino superior brasileiro. Essa mobilidade estaria no fato de o estudante ter de escolher cinco cursos ou universidades na hora de realizar a inscrição para o novo Enem.
Assim, o acesso estaria relacionado ao número de pontos obtidos no exame e a quantidade de vagas que o curso de sua preferência possui. Ou seja, não muito diferente do que é atualmente. Porém, pelo caráter nacional da prova, a concorrência é ainda mais agressiva e desigual. Os melhores alunos de todos os estados irão para as melhores universidades do país, restando para os demais cursos distantes de casa, fora de sua preferência ou nem irão para a universidade. Além disso, cria centros de excelência, onde os mais ricos estarão nas melhores instituições do país em termos de ensino e pesquisa.
Na prática, o estudante que fizer um curso preparatório poderá escolher para onde ir. Mas aquele que não conseguir a vaga na sua cidade, terá de optar por estudar a quilômetros de distância de casa.Para piorar o cenário, o governo não garantirá para esse estudante bolsa de estudo, alojamento, bandejão ou qualquer forma de assistência estudantil. O mais provável é que a grande maioria dos 4 milhões de inscritos no exame não consiga entrar no ensino superior.
Por uma educação gratuita e de qualidade e para todos
Uma política eficaz deveria garantir 10% do PIB para a educação, investindo em todos os níveis do ensino brasileiro, na escola e na universidade. Ao mesmo tempo, é necessário estatizar as instituições privadas garantindo a todos o acesso ao ensino público, acabado de vez com o vestibular.
Fonte: http://www.pstu.org.br/juventude_materia.asp?id=10784&ida=0
Postado por Claudemir Mazucheli às 17:51 0 comentários
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Marcadores: ENEM
Haddad e o vazamento do ENEM

Por Luiz Carlos Azenha

Entrevista do ministro Fernando Haddad, conforme reproduzida pelo Estadão:
Seguramente eram quase 10 horas da noite. Na verdade, às 9h30 da noite. O que ela relatou? Ela me disse: ministro eu gostaria de passar um e-mail pra o senhor, dando algumas informações porque nós fomos procurados por duas pessoas por meio de um celular oferecendo ao jornal um exemplar impresso da prova do Enem.
Evidentemente o jornal rejeitou a oferta, é óbvio. Mas a jornalista teve a habilidade de manusear o material antes de devolvê-lo a quem pretendia vendê-lo. Ao manusear o material, ela fixou alguns componentes da prova, sobretudo gráficos, que são as partes fáceis de serem memorizadas. No e-mail que ela nos passou, ela fazia referência a esses aspectos: a figura da Mafalda, a bandeira do Brasil com o verde desmatado, como se fosse Amazônia desmatada, dentre outros elementos. Não lembro quantos, mas seguramente, três ou quatro elementos que poderiam nos dar segurança de que aquele material era autêntico. Porque evidentemente alguém poderia forjar uma prova alegando autenticidade com finalidade específica de angariar recursos. Vender uma prova falsa. E a jornalista, com muita responsabilidade procurou o Ministério da Educação para que nós pudéssemos checar a autenticidade do material.
Foi preciso ser feito uma mobilização, porque no Inep não existe prova impressa. O que existe é prova digitalizada em cofre e envelope lacrado; e para entrar no cofre no Inep ninguém consegue fazer isso sozinho. Tem um procedimento de segurança, câmaras filmando na sala de segurança do Inep quem entra e o que sai. E ninguém conseguia a prova impressa. O arquivo vai para a gráfica com segurança para ser impresso lá, com segurança para evitar o que acabou ocorrendo. Por volta de uma da manhã, a equipe designada pelo presidente do Inep confirmou que os componentes descritos pela jornalista estavam presentes na prova. Como nem nós nem a jornalista tínhamos a prova escrita, precisávamos fazer um cotejamento da descrição do que ela viu nas mãos da pessoa que furtou a prova e os itens escolhidos do banco de itens para compor a prova.Diante dessa constatação, o presidente do Inep, Reinaldo Fernando, ligou para a jornalista dizendo que as evidências eram muito grandes, que o material era autêntico e que não cabia outra medida a não ser anular a prova impedindo sua realização com o material que pode ter sido violado. Não sabíamos quantos quites tinham sido furtados, se eles tinham sido fotocopiados, digitalizados. Não havia a menor segurança para garantir que a prova poderia estar sendo disseminada por qualquer meio, eletrônico ou material. Em virtude de colocar em risco a credibilidade e a segurança do exame, os indícios eram fortes para legitimar a decisão de cancelar o exame. Evidentemente que os itens dessa prova estão eliminados do banco e não serão usados.
Não sabemos se a pessoa tinha uma ou duas provas, de sábado ou domingo. Na prova de linguagem, o que a jornalista conseguiu detectar visualmente correspondia ao que de fato a prova continha. Mesmo sem saber o que dispunha aquele que tentou vender o material, decidimos pelo adiamento. Em parte agradecemos ao jornal Estado de S. Paulo, que impediu que a prova se realizasse. Se nós anulássemos a prova, ao invés de adiá-la, os prejuízos e transtornos seriam muito maiores. Todo mundo teria feito a prova e os resultados não poderiam ser utilizados.
Quero registrar aqui um agradecimento ao jornal que teve uma postura de enorme responsabilidade com assunto de interesse público, que afeta milhões de pessoas, e que soube fazer chegar ao Ministério da Educação informações que permitiram uma decisão que não podia ser outra. Evitando que as pessoas se desloquem par aos locais de prova, eventualmente façam a prova, com todo o gasto de energia, emocional e intelectual e não venham a utilizar o resultado pela prova ter sido cancelada.
O que ocorre em muitos casos de concursos públicos, de ter que ser cancelado depois da sua realização. Nós devemos isso á postura que a direção do jornal teve, que foi muito correta, de interagir conosco em prol do interesse público. Agora fizemos no MEC uma divisão do trabalho. O Inep tem que cuidar do Enem e vai passar em revista todos os procedimentos junto ao consórcio vencedor da licitação para garantir a realização de uma nova prova com novos índices e o gabinete vai interagir tanto com o jornal quanto com a polícia federal para apurar as responsabilidades.O inquérito na PF já está aberto a nosso pedido e vai ser capitaneado pele superintendência de São Paulo, onde ocorreu o encontro da jornalista com os vendedores da prova e a partir daí as investigações vão ocorrer.
Fizemos um apelo para que todas as pessoas que tiveram contato com os fraudadores possam trazer informações relevantes para que a polícia possa fazer investigação mais rápida possível e responsabilizarmos os Que cometeram o delito de tornar essa prova pública antes de sua realização. Então é esse o procedimento: O Inep tem que cuidar da realização da prova. Evidentemente, se colocando à disposição das autoridades, mas nós pessoalmente vamos, junto ao superintendente da PF acompanhar as investigações. Até porque eu entendo que o modus operandi dessas pessoas é bastante anômalo, eles estão se expondo anômalos, de uma maneira que eu entendo que possamos chegar aos autores do delito com alguma rapidez.
E evidentemente essas pessoas, se puderem ser localizadas com o apoio da sociedade, daqueles que mantiveram contato com eles, evidentemente nós poderemos saber em que momento, em que etapa do processo houve a corrupção dos dados, que eram sigilosos até sábado, dia da aplicação da prova. Então, são essas as providências.
O consórcio foi chamado à Brasília. É um consórcio que foi o único participante da licitação. Nenhuma outra empresa participou da licitação".
Fonte: http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/haddad-e-o-vazamento-do-enem/
Postado por Claudemir Mazucheli às 17:21 0 comentários
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Fala aos trabalhadores brasileiros - Trabalhadores brasileiros, renunciai-vos ao comunismo ateu e ao esquerdismo atroz representados no Brasil pelo bolchevismo lulista pois eles são a mácula n...
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PRIMEIRO DE MAIO (III) - «Digam à minha neta! Digam-lhe que ela tem razão! Um homem só não vale nada! Ouve-se como que um gemido soltado por dezenas de bocas, e os camponeses atira...
Passa Palavra
Cuba: Não estão sós - Temos que afastar, desde a base e à esquerda, o silêncio e a auto-censura que consagram a impunidade, procurando “não fazer o jogo do inimigo”. Por coletiv...
Blog do Sakamoto
Dia do Trabalho: o Estado e a Imprensa como fiscais de direitos - Em um país onde milhões de pessoas são tratadas como ferramentas descartáveis, a fiscalização do trabalho desempenha um papel fundamental. Ela não é perfei...
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- Do Céu e da Terra *Deus necessita dos ladrões para castigar os empresários.* Para os piedosos que ainda não foram infectados pelo vírus do ódio contra o...
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Pra entender a terra... - Uma publicação que trata da desapropriação de imóveis rurais por interesse social para fins de reforma agrária a partir da Lei 8.629/93 e comentada por pro...
Cinemateca Educativa
A Origem da Vida e a Evolução das Espécies - Evolução Humana
Azul Marinho com Pequi
Em Plena Recuperação: - QUATRO DIAS APÓS O ACIDENTE COMEÇA A RECUPERAÇÃO: O rosto já está desinchado e cicatrizando mas as pernas . . . ainda ficarei 120 dias na cadeira de rodas.
SOMOS TODOS PALESTINOS
PARTICIPE DESSA ATIVIDADE EM PORTO ALEGRE - Informações: Comitê da Palestina RS gaúcho - comitepalestinars@gmail.com
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Novo Trio - Em minhas aulas, quando falo sobre globalização, costumo dizer que é comum sabermos com mais facilidade sobre o que está acontecendo em lugares distantes...
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Marcha da maconha São Paulo realiza ato simbólico em Frente ao TJ -
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II (DE)BATE-BOLA CURITIBA – 07/04/2011 - Relatório elaborado por Aline Vieira dos Santos (Cidade em Debate/UP), Carolina Burbbelo (Cidade em Debate/UP) e Rosa Moura (Observatório de Políticas Públ...
Luta Popular
125 vezes Maio ! - Por* Cecilia Luedemann* Com Vladimir Maiakovski, poeta de todos nós, aprendemos a dizer: “Meu Maio”. Caminhando em seus versos, como nas ruas do mundo, no...
Blog da Raquel Rolnik
Boa notícia: volta a crescer a população residente no centro de São Paulo - Finalmente uma boa notícia para comentar aqui no blog: depois de 30 anos de perdas, a população no centro de São Paulo voltou a crescer. É o que diz uma ma...
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Justiça do Paraná nega recurso de acusado de matar sem-terra - Crime aconteceu em 1998 na Fazenda Boa Sorte, no município de Marilena. Acusado deve ir a júri popular, mas afirmou que entrará com novo recurso. Veja algu...
Rede de Comunidades do Extremo Sul de São Paulo-SP
Atividade Cultural na Casinha das Mães: Cultura e Resistência Popular - Primeiro de maio com cultura de luta. Seguimos construindo nossa luta junto e misturada com a cultura popular. Venha participar de nossa produção coletiva ...
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CPT registra mais assassinatos e menos ocupações em 2010 - Houve aumento de 30% no número de mortes no ano passado. Conflitos no Nordeste saltaram 37,5%. Diminuição de ocupações se deu em contraste com evolução da ...
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Família Brazil - O título desse post é o nome desses personagens. Na real foi a primeira coisa que esbocei quando pensei em fazer alguns cartuns no meu tempo livre. Acho qu...
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NOTA POLÍTICA DO PCB - Crescem os desafios da classe trabalhadora neste ano de 2011. A crise econômica mundial continua a fazer estragos em vários países, como resultado do re...
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Director of Radio Uno Survives Assassination Attempt - > DIRECTOR OF RADIO UNO SURVIVES ASSASSINATION ATTEMPT > > (Versión original en español, haga clic aqui) > > The Committee of Relatives of the Detained and...
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ZERO HORA CASSA MANDATO DE BRIZOLA NETO - . *Clique na imagem acima para ampliá-la.* Ou clique *aqui *para ir à página do *deputado federal* Brizola Neto (PDT-RJ) no portal da Câmara dos Deputados.
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- Professores da Uespi decretam estado de greve na instituição *Por Jéssica Monteiro* Os professores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) aprovaram, em ...
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ADMINISTRAÇÃO DE BORDA DA MATA ERRA AO PUNIR SERVIDORES E É CORRIGIDA PELA JUSTIÇA - Dois servidores públicos municipais de Borda da Mata, concursados, trabalhando para o Município desde 2006, foram punidos sumariamente com 15 dias de suspe...
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Seminário no Largo São Francisco aborda relação do Direito com movimentos sociais - O início das atividades está previsto para às 13h. João Pedro Stedile, da Coordenação Nacional do MST, participa do debate sobre a Conjuntura Política Por ...
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Reflexões sobre o discurso de Péricles a respeito da democracia (461 aC) - *Adriana Tanese Nogueira * "Aqui em Atenas, nós fazemos assim: Aqui o nosso governo favorece a muitos, em vez de alguns, a isso chamamos: * democracia*. A...
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Capela das Mercês de São Luiz do Paraitinga será entregue ainda em 2011 - A obra de reconstrução da Capela das Mercês de São Luiz do Paraitinga - SP, a mais antiga igreja da cidade, teve início em janeiro de deste ano. O projeto ...
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Bolo de banana com banana - Separe as gemas das claras de quatro ovos. Reserve as claras. Numa tijela coloque as quatro gemas, três xícaras de açúcar e duas colheres de sopa bem cheia...
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Uma conversa franca com aquele eleitor do Serra - Serra promete dobrar o Bolsa Família. Prova aqui Serra promete décimo terceiro para Bolsa Família. Prova aqui
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Encontro dos CADES Regionais - É com grande satisfação que os convidamos para 1º ENCONTRO DOS CADES REGIONAIS E FÓRUNS DA AGENDA 21, organizado pelo Núcleo Norte 2 da Secretaria do Verde...
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Tradutores e Autores - Estudos Vermelhos está retomando publicações - Depois de hibernar por todo o ano de 2010, a Estudos Vermelhos voltará a publicar livros marxistas. É nosso plano publicar miríades de obras marxistas, a p...
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O encontro dos Blogueiros Progressistas de São Paulo - Comissão organizadora dos Blogueiros Progressistas de SP O I Encontro Estadual de Blogueiros Progressistas promoveu neste final de semana, 15,16 e 17 na As...
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Política indigenista no Brasil - *Dia do Índio* Ricardo Barros Sayeg, texto enviado pelo autor por mail 19/04/2011 Estima-se que na época da descoberta do Brasil pelos portugueses, existiam...
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Agora a ANEL está de cara nova na web! - Acesse o mais novo *Portal anelonline.org* e seja muito bem-vindo! No novo Site, você poderá encontrar todas as informações sobre a nova entidade do mov...
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27 ativistas de Direitos Humanos foram detidos em frente à Casa Branca - Numa ação violenta, 27 ativistas de Direitos Humanos foram detidos em frente à Casa Branca, Estados Unidos, por exigir o fechamento da Escola das Américas1...
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A CIA por trás da rebelião - [image: imagem]*Crédito: PCB* *O ataque euro-americano à Líbia nada tem a ver com 'protecção de civis'* *John Pilger* O ataque euro-americano à Líbia...
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Das memórias de Kaganóvitch (IV) - Foi colocado online na área de *Artigos* o texto «*Das Memórias de Kaganóvitch (IV)*» por *Lazar Kaganóvitch.*
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Na oposição, desespero e hipocrisia - Com um questionamento encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) esta semana, o PPS deu a largada a ofensiva judicial com a qual os partidos de oposi...
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1º de Maio - Manifestação anti-capitalista em Setúbal - Todos ao Largo da Misericórdia às 13h. - 1º de Maio de 2011 – Manifestação Anti-Capitalista em Setúbal Apelo à recuperação da tradição combativa e anti-autoritária do “dia do trabalhador” Desd...
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O casamento do príncipe e a celebração da desigualdade - Muitos dos plebeus em Londres e mundo afora não se deram conta de que monarquias e seus rituais representam uma das limitações significativas das transform...
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JUS ESPERNEANDI DOS LINCHADORES DE BATTISTI: PRÉVIO E GROTESCO - Texto de Celso Lungaretti* Os reacionários estão furibundos com o iminente anúncio da decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que porá um fim à ...
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Monteiro Lobato, racismo e CNE - Nilma Lino Gomes não é uma “sicofanta”, uma “destas burocratas de Brasília” ou uma “doidona”, como foi classificada por alguns dos maiores jornais do País...
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As trágicas derrotas sofridas pelo proletariado mundial durante uma longa série de anos levaram as organizações oficiais a um conservadorismo ainda maior e conduziram, paralelamente, os "revolucionários" pequeno-burgueses decepcionados a procurar "novos caminhos". Como sempre, em épocas de reação e de declínio, aparecem em todas as partes mágicos charlatães. Querem revisar toda a marcha do pensamento revolucionário. Em lugar de aprender com o passado, eles o renegam. Uns descobrem a inconsistência do marxismo, outros proclamam a falência do bolchevismo. Uns fazem recair sobre a doutrina revolucionária a responsabilidade dos erros e dos crimes daqueles que a traíram; ... Os mais audazes prometem descobrir uma panacéia e, na espera, recomendam parar a luta de classes. ... A maioria desses apóstolos conseguiu tornar a si próprios inválidos morais antes mesmo de descer ao campo de batalha. Assim, sob a aparência de novos caminhos só se propõe ao proletariado velhas receitas enterradas há muito tempo nos arquivos do socialismo pré-marxista. (Leon Trotsky)
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